sexta-feira, 13 de junho de 2008

Vinhos: O quê seria da minha comida sem vocês!!!

Aprenda a degustar um bom vinho.

O Local
Dê preferência a uma sala bem iluminada, se possível à luz natural ou, na sua falta, uma iluminação que não modifique as cores. A mesa deverá estar forrada por uma toalha branca, de modo que a cor do vinho sobressaia; a temperatura deverá ser amena, de preferência entre 18ºC e 20ºC. Evite odores como tabaco, flores, comida ou perfumes.

O Momento
Na opinião de profissionais a receptividade do paladar é melhor entre 10 e 12 horas, antes da refeição. Porém a maioria das degustações entre amigos ocorre à noite, antes do jantar. Não se pode apreciar corretamente um vinho depois de licores, destilados, queijo, aperitivos salgados, café, chocolate ou depois de fumar.

O Copo
O copo apropriado deverá ser cuidadosamente escolhido. Este deverá possuir uma borda fina e ser de vidro ou cristal incolor, para que assim as matizes e reflexos do vinho sejam bem visíveis. Deverá possuir haste com pé par evitar que o vinho aqueça ao segurarmos o copa nas mãos. As formas mais adequadas são as ovais, em balão, em forma de tulipa ou o copo de prova, pois ao serem ligeiramente fechados favorecem à concentração de odores.

A Temperatura
Os vinhos doces e espumantes em geral podem servir-se a 7ºC (cuidado! Abaixo de 6ºC os aromas não são percebidos!). Os brancos e rosados ficam melhores se degustados a uma temperatura baixa, em torno de 8ºC e 12ºC. Já os vinhos tintos devem ser servidos numa temperatura mais próxima à do ambiente, obedecendo uma escala situada entre 15ºC e 18ºC.

A Vista
O primeiro contato nosso com o vinho é o visual, e este poderá dizer-nos muitas coisas. O vinho deve ser límpido e transparente se for jovem. Inclina-se o copo para frente, para examinar a superfície que se forma; a sua observação permite informar acerca dos matizes da cor do vinho e também a intensidade e o brilho. Procuraremos distinguir a matriz e a sua intensidade. No exame visual devemos também descobrir as lágrimas, os rastros líquidos que o vinho forma nas paredes do copo quando o fazemos girar. A viscosidade das lágrimas mais ou menos intensa está relacionada com o grau alcoólico e com a glicerina. Quase todos os grandes vinhos têm “belas lágrimas”, enquanto um vinho comum raramente “chora”.




O Olfato
O sentido do olfato é muito desenvolvido quando nascemos porém a sensibilidade olfativa diminui com a idade, devido, sobretudo, à falta de atenção e exercício. O apreciador de vinho deverá despertar este sentido adormecido através de treino, atenção e um trabalho de memorização. O centro olfativo pode ser ativado por duas vias: A via direta, que é a inspiração e a via retronasal, que se serve do canal interno e une as fossas nasais ao paladar. Esta última corresponde às sensações olfativas apreendidas junto aos sabores quando o vinho está na boca.





Cheirar, inspirar, expirar...



Primeira etapa
Cheire o vinho que acaba de verter no copo (enche-se uma terça parte), mantendo-o imóvel pelo pé. Às vezes este "primeiro nariz" põe em evidência aromas sutis, mas fugazes, dado que são os mais voláteis.

Segunda etapa
Agite suavemente o copo, sempre segurando-o pelo pé, para que o vinho gire no seu interior. Inspire de novo, o "segundo nariz" são os odores que exalam graças ao arejamento e à oxidação. Em seguida deixe o vinho descansar no seu copo. Deste modo observará uma evolução dos componentes aromáticos. Poderá parecer um excesso de perfeccionismo, mas é indispensável na degustação dos grandes vinhos, cujos aromas podem variar durante vários minutos.

Terceira etapa
Sorva uma pequena quantidade do vinho sem o tragar. Faça circular um pouco de ar entre os lábios para favorecer a difusão dos aromas, e, depois, expire pelo nariz. Só falta identificar, memorizar e designar as sensações acumuladas para efetuar o retrato do vinho.

Saúde ! Agora, é só aproveitar com os amigos os prazeres do fascinante mundo do vinho..."

Fonte: www.sommelier.com.br

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